Longe já vai o tempo - o tempo do Homem na Terra, evidentemente.
Já antigo, o Homem é o inquilino mais problemático entre todos os seres a quem a Terra permite ocupação. Sendo aquele que mais capacidades consegue desenvolver, é incapaz ao ponto de não saber fazer bom uso de si mesmo - da sua inteligência.
Estamos a viver o exato momento a partir do qual, se nada de estruturante e sábio soubermos ousar fazer connosco mesmo, vamos travar a maior guerra das nossas vidas - da humanidade - e cujo o desfecho é fácil, muito fácil de adivinhar: VAMOS PERDER!
Durante a evolução da espécie humana pode ter ocorrido descoordenação entre a capacidade de transformação e outros atributos de inteligência humana, que parecem não conseguirem acompanhar a ação transformadora do Homem no planeta Terra - Terá o Homem noção de si? Terá o Homem inteligência suficiente para não se sentir dono dum planeta que nunca, mas nunca será seu?
São muitos os exemplos de falta de inteligência humana, referência apenas a alguns que têm continuidade:
- Não respeito pela ação geodinâmica externa e contínua interferência humana;
- Incessante extração de recursos minerais;
- Não respeito pelos grandes habitats.
Quanto mais cobarde o Homem for consigo mesmo, ao ponto de não se autocontrolar, mais graves e trágicos serão os equilíbrios impostos pela Terra.
Não é o planeta que está doente ou incapaz, pois o planeta aguenta e aguarentar-se-á durante muitos milhões de anos em equilíbrio dinâmico entre si e os seres mais capazes do planeta, doente ou incapaz está o Homem!
Urge redefinir a estratégia humana!
