23 de dezembro de 2022
17 de agosto de 2022
Professor? Será?
Todos nós nos cruzamos com inúmeros professores ao longo da nossa formação, seja ela básica ou superior.
Será que todos quantos estiveram à nossa frente numa sala de aula eram professores?
Que competências tinham aqueles que consideramos professores?
Será que o conhecimento por si só chega para se ser professor?
E qual o peso do conhecimento num professor há 30 anos e hoje? Será q é o mesmo?
Não deverá ser o professor do século XXI um facilitador de aprendizagem mais do que uma fonte de conhecimento?
Se o acesso ao conhecimento mudou, porque continuamos a olhar para os professores (sobretudo os do ensino não superior) como uma fonte de conhecimento?
Será que em vez de andarmos a recrutar licenciados não professores, não deveríamos reformular o modelo de ensino e potenciarmos as qualidades daqueles que ainda são professores?
Será que o atual modelo de manuais escolares serve, em primeiro lugar, os alunos?
Será que o espaço de sala de aula está de acordo com as necessidades das crianças do século XXI?
Quantos professores, mesmo não conseguindo indicar uma alternativa, se revêem no modelo de escola atual?
Não estará este modelo de escola cada vez mais contra a essência das crianças?
Será que este modelo de escola potencia as capacidades do indivíduo ou formata?
Será este modelo de escola percursor da liberdade?
10 de julho de 2022
A Luz da Glória
Obrigado! Obrigado ao Júri pela sensibilidade; ao Consórcio pela iniciativa; à minha filha, porque sem ela o conto não teria sido escrito; à minha família e aos meus amigos por o serem!
"Que as crianças, os seus sonhos, as suas opiniões e os seus riscos sejam sempre respeitados."
Prémio “Minho Storytelling – Novos Olhares sobre o Minho”
13 de junho de 2022
20 anos!
Ontem, o calendário contou vinte anos desde o dia em que me profissionalizei como professor.
Agora, agora tenho tempo e contexto para poder criar materiais - aqueles que melhor facilitem a aprendizagem da criança.
Agora, agora tenho tempo e contexto para poder encontrar a metodologia mais capaz - aquela que melhor se enquadre com a aprendizagem a desenvolver pela criança.
Agora, agora tenho tempo e contexto para poder procurar e/ou respeitar aquele contexto em que a criança está mais motivada para aprender.
Agora, agora tenho tempo e contexto para poder voltar a conversar sobre "educação" como se fosse a primeira vez.
O local já não é o mesmo de há 20 anos, mas o pensamento ao final do dia é exatamente o mesmo - "Amanhã vai ser tão bom quanto hoje!"
Em suma: Agora, agora tenho tempo e contexto para ser professor!
3 de maio de 2022
Ser criança ou ser melhor?
A necessidade que o adulto tem de incutir numa criança a ideia de ser a melhor (entenda-se por melhor a definição comummente aceite e uniforme de sucesso), num claro reflexo do já conhecido, não só condiciona o crescimento da criança como a direciona num caminho formatado que cria barreiras a que cada criança tenha dela e traga até nós a sua perceção, que pode ou não ser semelhante àquela onde ela nasceu e cresce. Ao invés, é exatamente ao permitir que a diferença da criança se possa afirmar nela mesma, que então ocorrerá o verdadeiro sucesso dessa criança e a evolução dos que a circundam.
É impressionante a capacidade que o adulto tem de reduzir a vivência de uma criança, e por conseguinte a sua aprendizagem, a uma classificação numa folha de papel vazia de qualquer emoção mas que tantas emoções destrói.
O trabalho não se esgota na etapa para o qual trabalhámos, pois é precisamente depois desse fim que recolhemos a verdadeira aprendizagem - aquela que ficou para nós e para os outros - aquela que verdadeiramente ficou.
Talvez as guerras não sejam alheias ao resultado de mentalizarmos cada criança para que tem ser a melhor, a primeira, o epíteto da perfeição, o exemplo de… coisa nenhuma - uma criança deve ser ela própria e permitir-se conhecer antes de qualquer modelo que lhe queiram impor para mordaça do seu eu.
Deixemos as crianças serem crianças.
1 de maio de 2022
Mãe
Mãe há só uma!
Frase simples e profunda.
Muitos não lhe sabem dar valor.
Ó que tolos, por favor!
A minha mãe é parte de minh´alma
E minha educação
Nela há sempre uma lição
Mesma quando lhe falta a calma
Mulher de luta e exemplo
Nela tenho orgulho imenso
Qual ouro, mira ou incenso
A minha mãe é o maior tesouro
Meu porto de abrigo
Ligação que vem desde o umbigo.
Gosto muito de Ti, minha Mãe!
23 de abril de 2022
Ser criança a aprender
Todo o pai (mãe ou pai) procura o melhor para seu filho.
Todo o estado procura ter o cidadão mais capaz para a sua cultura.
Uma escola será tanto mais capaz quanto melhor facilitar a aprendizagem.
A utopia da escola é replicar em contexto artificial o contexto natural e quotidiano da aprendizagem.
A utopia do ser humano é ser feliz.
A utopia duma criança é brincar, mas a utopia que o adulto tem para essa mesma criança é o fim de a fazer adulta. Então, o que em primeiro lugar o adulto deve fazer é aprender a potenciar a educação na infância.
A criança nasce com código comunicacional próprio e único, e na adaptação ao mundo que encontra, o adulto tem o dever de criar um equilíbrio dinâmico entre o código intrínseco à criança e o código social e cultural onde essa criança cresce.
Aprender em contexto real é facilitador da aprendizagem, não só pela diversidade das interações, mas também pela comunhão síncrona entre o local de aprenidizagem e o local onde se pretende que se aplique o conhecimento.
1 de janeiro de 2022
2022
Se tomarmos por referência a duração do movimento da Terra em torno do Sol e a era cristã, então iniciamos um novo ano. Um bom ano de 2022...
Subscrever:
Mensagens (Atom)