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25 de novembro de 2021

Pensamento solto - 2

Leitura e interpretação

Ler e interpretar uma palavra ou um texto, um algarismo ou um número, uma nota musical ou uma partitura, uma cor ou uma pintura, uma luz ou um arco-íris, um traço ou um desenho, um passo ou uma dança, uma expressão ou uma emoção, um contexto ou um acontecimento, uma língua ou uma cultura, um elemento ou uma molécula, um mineral ou uma rocha, uma célula ou um organismo, um minério ou um produto, uma ideia ou uma teoria, fazem da leitura e da interpretação ferramentas indispensáveis para um crescimento capaz e saudável.

Tabuada, retângulos, quadrado e raiz quadrada

 

O desafio é a tabuada. 

Após previamente definirmos uma unidade de área (quadrado 5mm), representamos numa folha de papel milimétrico colunas e linhas com 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7… unidades. 

Do seu cruzamento obtivemos retângulos com a área correspondente à multiplicação da área da linha pela área da coluna. Por exemplo, uma linha com 3 unidades que se cruza com uma coluna de 5 unidades, resulta num retângulo de 15 unidades. 

Interessante verificar que o contrário (linha com 5 unidades por coluna com 3 unidades) dá um retângulo exatamente igual mas com orientação diferente (de vertical passou a horizontal).

Verificar também que há uns retângulos particulares na tabela - os quadrados.

Os quadrados resultam do encontro de unidades iguais (exemplo: 4 e 4).

Os retângulos quadrados estão marcados pela linha vermelha diagonal.

Reparem agora noutro pormenor. Sabemos que a raiz duma árvore é a sua base. Então a raiz dum quadrado será o número do seu lado (por exemplo: raiz de 16 é 4). Talvez seja mais fácil dizermos a raiz (origem, lado) do quadrado de área 16 é 4. 

Boa matemática!

24 de novembro de 2021

Por Fafe - Emprego A La Carte

 

www.base.gov.pt

Comentário: Por Fafe, o lema de terra justa é mesmo uma miragem. Políticos sem vergonha perpetuam o seu poder fomentando a desigualdade, alargando a sua lista de dependentes e consequentemente de votos. 

Já nem falo nos muitos dinheiros (de todos nós) dados de forma avulsa às coletividades. 

Há, efetivamente, fafenses de primeira e de segunda!

A área da educação não é exceção à regra. Não há espirito crítico que contrarie o fim do mês, o que provavelmente explica o porquê de tanto compactuar. 

Estes ajustes diretos mostram bem, pela sua prática reiterada, a dimensão do despudor. 

Cá por casa...

 Após 20 anos como professor e mais alguns a trabalhar com crianças em contexto de aprendizagem, decide continuar o caminho mas, desta vez, cá por casa.

Há algum tempo que me inquieta a enorme diferença metodológica entre as aprendizagens da pré-escolar e do ensino básico, sobretudo no primeiro ciclo. Algo drasticamente disruptivo e com forte impacto no desenvolvimento das aprendizagens e, claro, das próprias crianças! 

É sem espanto que, a nível do ensino básico e secundário, vejo o ensaio de novos espaços de modelos de sala de aula que fomentam metodologias muito semelhantes às praticadas na educação pré-escolar.

Foi por isso, e não só, que por aqui se decidiu criar um projeto educativo próprio, aproveitando o trabalho desenvolvido a nível da pré-escolar e dos dois primeiros anos do ensino básico, não  hipotecando a qualidade das aprendizagens vindouras pela inércia de um projeto educativo, na sua essência, típico dos anos oitenta. 



 

Corrupção endémica - 2 dias depois todos veem, todos sabem, todos se calam


Pensamento solto - 1

 Conhecimento


A fonte de conhecimento deve ser suficientemente atrativa ao ponto de o podermos obter a partir da sua essência. Talvez assim, a partir do seu estado mais primitivo, seja mais fácil dar-lhe a nossa forma e consequentemente adquiri-lo. Então, deveremos resistir ao conhecimento embalado como se de um pronto-a-vestir se tratasse. O conhecimento embora universal deve ser explorado em diferentes abordagens de acordo com a curiosidade e o contexto do explorador. Essa exploração deve ocorrer algures num ponto confortável entre o interior e o exterior do indivíduo.